3 de julho de 2009

A DOR DO POETA

A dor é o combustível do poeta
Se o amor “vai-bem-obrigado”
Se tudo der certo
Não tem rima nem verso
É um livro apagado

É o avesso, o obscuro
É o cinza e o denso
Que me faz imergir
E buscar em mim
O verso mais puro

Venho à tona e fico atento
Aí, sim
Que sento
Escrevo
E invento


(Sandra Fuentes)

Um comentário:

Roberto disse...

Sandra, mais uma vez, você foi você e isso é maravilhoso, sem gesso e em véu. Parabéns!
Ricardo Villa Verde