8 de abril de 2012










Traga teu silêncio a minha noite insana
Grita tua fome aos quatro cantos do mundo
Prenda minha agonia em teus braços 
Seque com meus cabelos teu peito encharcado 
Do temporal que faço agora
Nesta dança frenética onde meus pés tocam o impossível

(falta-me algo)

Esqueça meu nome
Apenas deguste e celebre o instante das possibilidades
Quebrando velhas regras
Escrevendo novas frases
Em minha nuca, onde tatuei tua língua

Subestime o tempo
Deboche da eternidade enquanto beija a minha boca
(como antes)

Não há porta de saída

Labirinto...

Agora é tarde.
E cedo demais... para esquecer o gosto doce
Das estrelas que inundaram minha face

(sandra fuentes)