18 de fevereiro de 2012

CÁLICES




Nos cálices
de
Sabores rimados
(Ritmados)
No gosto
No embalo
Da dança do (meu) ventre
Eu sorvo o beijo etílico
Engolindo o ócio
E transbordando lágrimas
.
.
.

No termostato
Fixado no teto
É onde meço meu medo
E basta
Para resignar-me
E entregar meus lábios

Na
Transpiração de orvalhos 

Nos
Arrepios das rosas vermelhas

Transferindo discretamente
Meus gritos para a outra dimensão
.
.
.
E o meu silêncio,
Permanece vítreo
Aqui,
Onde os cálices adormecem...