18 de março de 2011

SILÊNCIO


Hoje faço silêncio em reverência aos teus maus dias.
Apenas escrevo de forma discreta e sem ruídos.
À caneta, para que ninguém ouça o que vai no papel, nem ele mesmo.
Lamento pelo excesso de amor que levas na tua bagagem.




O amor não existe.
É coisa de poeta.
Mas isso é segredo.
Meu e teu.

Serei breve na caneta
Para não fazer barulho algum
Em respeito
Aos teus maus dias