11 de julho de 2010


CARTA A UM AMIGO


Ouve, querido amigo, a música que te dedico em letras harmonicamente perfeitas. A sonoridade que tem um reencontro de almas pode-se ouvir por toda a vizinhança. Queria que musicasse os meus versos e que experimentasse a euforia que tento transformar em canção. Fomos poeira, fagulhas, fragmentos, nuvens e tempestade. Passeamos pelo espaço do tempo. Curto. Eterno. Hoje te reconheci, mais uma vez. Fico aqui, inerte, a espera da melodia que enfeitará as minhas letras feitas de saudade. E brindaremos a nós dois com a água da chuva que ficou congelada, esperando esse dia de sol, para que pudesse, finalmente cair.