19 de junho de 2010


ESPERA


Talvez um dia

Eu encontre uma palavra que traduza essa imensidão no meu peito

Absorvo os teus pensamentos como figuras mágicas

Chamo de amor...

Desenho em tuas mãos

A saudade de um mundo novo

Tatuando em tua pele segredos nossos

Com tintas de cores diversas

Com as quais escrevo os poemas que te dedico

E marco teu corpo com palavras eternas

Na distância, a melancolia

No silêncio, a poesia

Versos mudos e algemados

O grito abafado de um amor contido

Não diga nada

Espera, ouve o que eu não digo

Pois também tenho saudades

Do futuro