15 de agosto de 2009




ESPELHO



Na insanidade do meu ser
Busco por uma culpa qualquer
Não a encontro...
Talvez esbarre com ela por uma dessas esquinas
Mas, por enquanto, estamos de relações cortadas
De tudo que fui, provei, toquei
Na heresia pura de ser quem se é
Fui santa
Profana

Eu fui mulher
Caminhei leve pelo asfalto de estrelas
Que eu mesma desenhei
Voei feito borboleta
E pousei numa flor de lucidez
Reconheci muitas de mim
Estamos quites: eu e a vida
Mas sinto falta do que farei
Ainda

(Sandra Fuentes)

Um comentário:

Anônimo disse...

Retribuindo a visita no "Borboletras"!!!

Adorei teu blog!!!

Abraço
Vanessa