ESPELHO
Na insanidade do meu ser
Busco por uma culpa qualquer
Não a encontro...
Talvez esbarre com ela por uma dessas esquinas
Mas, por enquanto, estamos de relações cortadas
De tudo que fui, provei, toquei
Na heresia pura de ser quem se é
Fui santa
Profana
Eu fui mulher
Caminhei leve pelo asfalto de estrelas
Que eu mesma desenhei
Voei feito borboleta
E pousei numa flor de lucidez
Reconheci muitas de mim
Estamos quites: eu e a vida
Mas sinto falta do que farei
Ainda
(Sandra Fuentes)
Um comentário:
Retribuindo a visita no "Borboletras"!!!
Adorei teu blog!!!
Abraço
Vanessa
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