11 de julho de 2010




MARESIA

Sentada na varanda, observo que caminhas em minha direção e que traz o mar inteiro numa taça que carregas com todo o cuidado. Fixo meu olhar nas ondas que estão em tuas mãos. Aproxima-te e inunda-me e afoga-me e deixa-me à deriva. Quebro a taça e fico com o cheiro da maresia. O que sobra são gaivotas que sobrevoam a minha varanda e procuram por mim. Não me encontram mais...